quinta-feira, 30 de outubro de 2008

É só viajar

Aumentos salariais não pode ser mais que 2.9% diz o governo, apesar dos funcionários do estado cada vez mais vêem perder o poder de compra, pois o custo de vida está cada vez mais caro, para toda a população claro. No entanto para viagens de Suas Excelências os Deputados a verba para 2009 tem um aumento do 7,6 % .
Para uns poucos muito, para muitos pouco. Isto é que se chama justiça e democracia


Parlamento: Despesas com deslocações dentro e fora do país em 2009

Custo com viagens ultrapassa os 3 milhões
A despesa prevista com as viagens e estadas dos deputados dentro e fora do País, ao serviço da Assembleia da República, ascende em 2009 a 3,72 milhões de euros, num aumento de 7,6 por cento face à verba consagrada no orçamento de 2008. Só a rubrica Viagens conta com 2,44 milhões de euros, num acréscimo de 14,5 por cento destinado a fazer face à subida de custos com as tarifas aéreas. Conheça os pormenores , na edição do ‘Correio da Manhã’ .

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ajudai os necessitados banqueiros

Já estamos todos a contribuir para os bancos, mas estes não facilitam a vida aos sues clientes, que agora os estão a amparar com os seus impostos.
As dividas que quem tem dificuldades, não baixam os juros, cobram as mesmas comissões ou mais, pagam-se da corresponderia que nos enviam, mesmo que com esta venha carregada de publicidade, continuam a informar mal os clientes conforme provou a Deco, O administradores não deixam de andar em carros de gama alta, de continuarem a fazer a mesma vidinha de antes, tudo com o beneplácito dos governantes, e quando já pensávamos em fazer uma colecta para os pobres banqueiros quando surge a noticias abaixo.
Quantas PME, podem gabar-se de terem lucros razoáveis, já para não falar dos números da banca e quantas são efectivamente ajudadas.
O governo preocupa-se com as grandes empresas, com os grandes investimentos (mesmo que estes passados uns poucos anos de mamarem na teta se vão embora) e não ajuda as PME ou apoios concretos ás famílias que desse apoio necessita, não como esmola mas como empréstimos sem altos juros.

Banca em crise ganha 3,3 milhões por dia
A crise financeira internacional não impediu a Banca portuguesa de conseguir 914 milhões de euros em lucros, o que dá uma média de 3,3 milhões de euros por dia até Setembro. Os principais grupos financeiros já apresentaram os resultados do terceiro trimestre de 2008 (o Banco Espírito Santo apresenta hoje os seus números) e o negócio da concessão de crédito, da captação de depósitos e da cobrança de comissões continua a crescer.
O principal impacto negativo da crise vem das aplicações bolsistas, actividades de corretagem e participações financeiras.
Ontem foi a vez de o Millennium e de o Santander Totta apresentarem resultados. O banco presidido por Carlos Santos Ferreira registou uma quebra superior a 64 por cento no resultado líquido, que se fixou em 142 milhões de euros (contra 403,7 milhões conseguidos em 2007). Para esta quebra contribuiu, em muito, a desvalorização da participação no BPI (o Millennium possui cerca de 90 milhões de acções do banco liderado por Fernando Ulrich e perdeu com estes papéis mais de 2002 milhões de euros). Trata-se de uma participação que está a penalizar fortemente os resultados do Millennium e em relação à qual o banco procura um comprador. Registou-se também perdas de mais 13 milhões noutros activos financeiros directamente relacionados com a instabilidade dos mercados de capitais.
No negócio bancário o Millennium registou uma subida de 13,2 por cento na concessão de crédito (em especial no crédito às empresas) que atingiu os 72,7 mil milhões de euros até Setembro, captando depósitos no valor de 66,8 mil milhões.
'Num ano que se espera não-recorrente' como o classificou Santos Ferreira, o presidente projectou as necessidades de financiamento do Millennium para o primeiro semestre de 2009 na ordem dos 4,7 mil milhões de euros e não afastou a hipótese de recorrer à facilidade de cedência de liquidez dada pelo Banco Central Europeu (BCE), 'que é diferente da linha de emergência concedida pelo BCE'. 'Segundo o meu conhecimento, ainda nenhum banco português recorreu à linha de emergência do BCE', disse Santos Ferreira. (Correio da manhã)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

É só sacar vilanagem

Há pouco, recebi esta notícia de um amigo, cujo conteúdo não dá para acreditar, mas me foi garantido que sim que era verdade por mais incrível que pareça, então aqui publico o e-mail conforme o recebi:


“ Mais um Ladrão - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE

Mais uma Golpada - ERSE


Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve. Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios. Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim.
Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego. Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400 contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos». Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica. Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos.
Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, abusivo e desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas voltemos à nossa história. O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE?
A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço. Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE?
Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.

Já agora façam lá o favorzinho de reenviar para a V/ lista de amigos, pelo menos sempre se fica a saber de coisas importantes que retiramtoda a credibilidade a esta cambada de MALANDROS deste País que de País só começa a figurar o nome.

QUE VERGONHA DE PAÍS ..”.

domingo, 26 de outubro de 2008

Procuram e não encontram

Andam á procura de quê ? Migalhas talvez

sábado, 25 de outubro de 2008

Um rogabofe

Gebalis gestores gastam fortunas em coisa supérfluas e para uso pessoal, com o dinheiro de todos nós

Gestores gastam 64 mil euros em almoços
O relatório da Polícia Judiciária sobre a gestão da Gebalis, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, é devastador para a administração de Francisco Ribeiro, Clara Costa e Mário Peças, então presidente e vogais da empresa responsável pela gestão dos bairros sociais da Câmara de Lisboa.
(Correio da Manhã)
Com este dinheiro todo só em comida não lhes deu uma congestão

Gestores com oito cartões de crédito
Os ex-administradores da Gebalis Francisco Teixeira, Clara Costa e Mário Peças receberam, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, oito cartões de crédito daquela empresa municipal. O limite de crédito atribuído àqueles ex-gestores oscilou entre cinco mil euros e dez mil euros por mês.

A Francisco Ribeiro, ex-presidente da Gebalis, foram dados, segundo o despacho de acusação, três cartões de crédito: um do BES com limite de 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros. Mário Peças, ex-vogal da empresa, teve também três cartões de crédito: um do BES com 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros (Correio da Manhã 25.10.08)

Trabalhador anónimo, trabalha, ganha os míseros 500 ou 1000 euros, ou outro ordenado, lava a lancheira, ou come uma sandes para enganar a fome. Claro que tem de ser assim o dinheiro não chega para tudo para os gestores corruptos, esbanjadores dos dinheiros públicos, gastam num almoço aquilo que pagam num mês a um trabalhador o aumentos, o s governantes como comem todos na mesma gamela assobiam para o lado , Esta gente e mais importante que a prisão era irem buscar-lhes todos o dinheiro que usurparam E estamos em crise,

Gestora pagava viagens a amigos
Francisco Ribeiro, Clara Costa e Mário Peças, ex-administradores da Gebalis, gastaram em 22 deslocações ao estrangeiro, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, 42 459 euros. Só Clara Costa gastou 33 986 euros, 80 por cento do total, em idas a seminários. E em várias situações a ex-vogal da empresa municipal "foi acompanhada pelo seu namorado e [uma] amiga", frisa o relatório da Polícia Judiciária (PJ ) (correio da manhã 24.10.08)

E os almoços que eram mais caros que um salário de um funcionário, quando há pessoas que não tem dinheiro para comer. Bons vinhos, boa comida com os amigos e familiares (coitadas comiam sempre aos fins de semana e feriados, isto é que era trabalhar)
Uma pouca vergonha, mas haverá mais empresas nesta situação, mexam por ai e vão ver o mau cheiro que isso dá. Muita trampa vinha ao de cima.

134 milhões em estudos e pareceres
O Estado gastou em estudos e pareceres cerca de 122 mil euros por dia entre 2004 e 2006, ou seja, 134 milhões de euros. As notícias sobre estas contratações e os elevados montantes envolvidos levaram o Tribunal de Contas a investigar uma parcela destas despesas, no valor de 30,7 milhões de euros. (Correio da manhã 25.10.06)

Não há dinheiro para aumentos dos funcionários nem para reformados, mas de vez em quando aparece noticias que andam na boca de todos o despesismo do Estado, Os funcionários públicos são dispensados ou estão sentados á secretária sem nada fazer, ou alguns estão subcarregados mas não é com trabalhos do Estado, trabalhos para quem lhes paga o salário, mas particulares “ bescatos e não só, todos sabem ninguém vê.
Medidas para acabar com estas situações nenhumas, nem interessa, senão lá acabava o compadrio e outras coisas que todos nós conhecemos, e muitos calam .

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Nem tanto ao mar nem tanto á terra

Com tanta crise e ais crise devido aos bancos e não só chegamos ao ponto que todos conhecemos, o endividamento das famílias, das empresas e do estado faz-me lembrar tempos passados, outras mentalidades e outros valores.
Antigamente não havia telemóvel, não tínhamos computadores, não havia plasmas, carro quando era possível ter era um por família e já era muito e com mito esforço.
Mas não é só coisas que se pode considerar de luxo, ricos e pobres tem telemóvel e por vezes mais que um, as ligações não se procura economizar por tudo e por nada se exibe, todos querem ter os televisores tope de gama, o velhinho caixote não lhe pegam e querem exibir tal riqueza, computadores e Internet o próprio estado incentiva á sua utilização, veja-se a propaganda do “Magalhães” então carros cada casal quer ter um, o que se encontra muitas das vezes casa que possuem mais que um carro.
A juntar a todos estes encargos, é casa comprada, poucos procuram alugar.
Quem tem filhos pequenos é infantários, ATL, ou outras actividades a bem da criança
Antigamente pouco ou nada havia, as crianças contentavam-se com o pouco que tinham não havia Playstation, uma meia velha, uma bola de trapos e éramos felizes.
O mundo evolui para o bem e para o mal, criaram uma sociedade de consumo, alteraram valores morais, a honra deixou de ter valor o poder económico é rei
A aparência é mais importante que o conteúdo, e onde chegamos. Crise

Não podemos viver sempre na idade da pedra ou do passado,
Hoje já ninguém vive sem frigorifico, sem TV, sem muitas outras coisas, mas há valores que deverão ter-se em consideração mesmo quando não são valorizados, honra, respeito, honestidade, humildade, não dar um passo maior que a perna, já diziam os antigos, não se deixar enganar pela publicidade e facilidades apresentadas. Não á almoços grátis.
O consumismo é um gostoso veneno

Algumas coisas a não esquecerem, e que já me tinha dito a minha avó.
- Só possuirmos o que podemos ter, o dinheiro não estica.
- Se só gastar o que podemos, o dinheiro chegará.
- Não te endivides, facilidade hoje tormentos amanhã.
- Não gastas o que nos poder fazer falta.
- Cuidado, distingue o que é supérfluo e o que é essencial.
- Ninguém dá nada a ninguém e os bancos muito menos.
- Dos bancos, és tratado conforme a tua conta bancária.
- Dos bancos só podes esperar encargos e juros, emprestam hoje cobrem em dobro toda a vida.
- Se acreditarmos em nós, nas nossas possibilidades.
- Se não somos mais felizes, pelo menos vivemos com menos preocupações e de cabeça erguida.

E lembra-te… De que não acreditar nos políticos também ajuda, deles só recebes palavreado

Outrora os políticos eram poucos, (a maioria bem instalados na vida) as falcatruas e outras coisas pouco próprias existiam, muitas camufladas é certo, mas eram menos a comer e durante mais tempo. Hoje são mais e mais sôfregos, (muitos vindo do nada criaram um bom estatuo quó) pois o tempo pode ser curto e as falcatruas continuam com mais conhecimento, é certo também mais refinadas e quando na barra da justiça fica quase tudo em nada.

Chegou-se a este ponto crítico, grande parte por causa de politicas erradas, tanto no plano económico, e social, com a descridibilização dos políticos da incoerência das suas atitudes e posições.
O que foi feito na área de habitação e arrendamento, pouco ou nada.
Nos transportes, na ajuda ás pequenas e micro empresas, sempre a politica dos grandes dos poderosos das grandes empresas.

Agora arranjaram uns paliativos enganosos, vamos para o velho sistema de arrendamento, ajudar as PMEs a conta gotas, mas para a banca o dinheiro aparece, para as grandes obras de grandes empreiteiros parece que o dinheiro não falta.
Temos um OGE, que o governo diz maravilhas, a oposição só encontra defeitos, o povo aguarda e desespera, e a crise continua.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sempre meias tintas

Não estou de acordo com a lei do divorcio, (disse Sua Excelência o Presidente da Republica Cavaco Silva ) mas aprovou assinou, e a publicar em Diário da Republica.
Mas a Lei não tem menos efeito por esse facto, Uma Lei será para se cumprir, concorde-se ou não com ela.
Parece que são hábitos que estão enraizados na nossa politica, e esta situação até vem em seguimento da “ declaração de voto”, É tudo muito cinzentão.
Só serve para mais meia dúzia de debates, para uns serem a favor, outros contra e manter o povinho entretido com mais blá, blá, blá, e em que ficamos é Lei ou não é Lei. Sendo Lei ponto final á que acatar, e depois tentar que o parlamento altere a lei se não tivermos de acordo desde que se verifique que é injusta.
Cada um tome as suas posições, se concorda aprova, se não concorda não aprova, e o ónus passa para os outros,
Não sou a favor nem contra a lei , francamente não me debrucei muito sobre ela , mas assim com tanta conversa só serve para confundir a maioria.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cá vai Lisboa

Miseráveis
È um roga bófe, tanta gente a precisar a viver em condições degradantes gente pobre e humilde enquanto uns tantos miseráveis, com rendimentos acima da média da maioria dos cidadãos de Lisboa a pagarem rendas simbólicas, quem são os pobres e quem são os miseráveis.
A onde chegou a pouca vergonha de uns tantos, desde, vereadores, com o sem pelouros ou ex, artistas ou pseudo - artistas, ex-treinadores, funcionários bem colocados na Câmara, engenheiros e sei lá que mais, o importante não é as profissões de cada um, mas o seu estatuto social mas sim pessoas que tem bons carros, bons ordenados, e “ “coitadinhos” pagam rendas que nalguns casos são inferiores a um maço de tabaco. O rol deve ser muito grande devia esta gente ser toda expurgada pois são o que se chama os autênticos miseráveis, as sanguessugas oportunistas das da coisa publica, do compadrio e dos favores. Mas não fica só por uns tantos privilegiados. Temos também empresas de restauração e outros, com lojas, espaços etc,. que pagam, os que pagam ,uma ninharia uma ridicularia, e a isto chamam livre concorrência, comparativamente com locais análogos.
Estas gentes são ou não são os miseráveis (lembram-se do filme ou do livro de Victor Hugo,. Para mim o verdadeiro miserável não é aquele que rouba um pão para comer, mas os que comem o pão que a outros pertence, e com mesa farta.


Possuirem casas economicas ou e espaços a preços irrisórios pertencentes á edilidade, pessoas que em nada são carenciadas é ou devia de ser crime, minimo é vergonhoso, e vergonha é coisa que esta gente não tem.

De quem é culpa, de ninguém, esta como sempre fica solteira, mas mais importante presentemente de que encontrar culpados, devia de haver a coragem suficiente para alterar estas situações aberrantes, para não chamar outras coisas.

Depois vem -nos com a conversa de que ao Câmara Municipal não tem dinheiro,

É só fumaça
O Zé aquele dizia fazer falta, que afinal só quer ficar na fotografa, implica com cartazes, em que demonstra, que para ele a democracia, é só aquela que entende. Pois podemos não gostar de determinadas situações, nem mesmo apoiar determinadas causas, mas isso não nos dá o direito de sermos ditadores.

Só TV
Temos agora a ideia peregrina do Sr presidente António Costa, e como muitos outros, a destacar o sr. Moita Flores, também presidente de Câmara, têm assento permanente na televisão onde são bem pagos. Tem tempo para tudo e para nada, ou seja gerirem devidamente um lugar para que foram eleitos. Assim não.

Limpeza e rapidinha
Não dá para entender, então pretende oferecer um kit de limpeza ás pessoas do Bairro Alto para limparem as paredes, mas o mais ridículo disto tudo, é que os tribunais, estão atulhados de processos, a Justiça não funciona, e nos prometem rapidez de julgamento para quem for apanhado a fazer grafites nas paredes. E para quem for apanhado a roubar, vai solto e aguarda, aguarda até ser presente a tribunal

E assim… Cá vai Lisboa…..

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O poder do capitalismo

Usura ambição ganância
Luxos vaidade e muito mais
Moral, solidariedade, não existe
O poder do dinheiro tudo atrai

Capitalismo desenfreado é regra
Sem normas nem leis nem pudor
O cidadão comum é vítima inocente
O sistema financeiro é o explorador

O simples homem é o peão nesta roleta
Sofre na pele o jogo de uns capitalistas
Sendo vitima de uma sociedade egoísta
Por uns poucos usurários sofrem muitos

O dinheiro domina este universo
Na politica, na justiça ou liberdade
Os poderosos amesquinham o povo
Egoísmo, passou a moeda corrente

A condição social torna-se arma
O capital é que condiciona o mundo
O pobre vê a sua vida desgraçada
Governantes acções sem conteúdo

Tudo é feito em nome da protecção
Das famílias, idosos e da juventude
Aos poderosos estende-se a mão
Ao trabalhador retira-se-lhe tudo

O rico milionário mais milionário quer ser
Influência no poder politico vai exercendo
Parasita do suor de muitos enriqueceu
Fecha fabricas, números, nada aconteceu

Ao trabalhador o pagamento de impostos
Ao pequeno empresário mais contributos
Ao sistema bancário tudo lhes é fornecido
Às grandes empresas isenções e perdões

Já não se entende nada desta vida
De tanta dificuldade e podridão contida
Incertezas, falências andamos nesta desdita
O poder politico só olha para o seu umbigo.

sábado, 11 de outubro de 2008

Declaração de voto

A figura de “ declaração de voto” é uma charada só aplicável a quem não tem verticalidade, que quer ficar bem com Deus e com o diabo, estar com pé fora e dentro, não é peixe nem carne, numa votação todos sabem existe normalmente três opções de voto: a favor (sim) contra (não) e abstenção (nulo) .
Cada um deverá votar segundo as suas convicções e não por imposição partidária, aliás só se poderá admitir esta situação em casos excepcionais de politica governamental e que seja em defesa do governo em prole do cidadão onde está em causa um conjunto de situações de politica económica já anteriormente definidas pelo programa eleitoral do partido.
Todas as outras situações têm haver com o mandato que cada um foi eleito. Respeitar-se a si próprio, e a função para que foi eleito, respeitar as suas convicções, o eleitor, os seus ideais e aquilo que sempre demonstrou perante os outros.
Assim cada um deverá votar sim, não, a abstenção representa as dúvidas ou incertezas, e se nesta situação resolver por se abster só aqui se poderia admitir á tal declaração de voto somente para justificar a sua indecisão, nas outras situações é inadmissível.
Não dá para entender, a não ser em mentalidades tacanhas e ambíguas que se voto a favor ou contra uma determinada posição e depois se faz uma declaração de voto a justificar o quê e para quê.
Como se pode admitir que se vota não, e depois se faz uma declaração de voto dizendo que o que se pretendia era o sim mas devido a blá blá blá, vota não pois o “sinão” não existe o que para esta gente será uma falha do sistema etc. etc. etc.
Mas é assim que vivem os seres sem coluna vertical e querem representar os outros e afectar o destino de muitos.
Deverá apreciar-se mais uma pessoa que vota contra, mesmo que se discorde com ela mas deve-se respeitar a sua opinião e nunca aqueles que nunca tem ideia formada e não tomam uma posição clara, sem dúvidas.
E assim vai o mundo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Crise financeira crise moral

Este blog “POLITICA DA CACA” é um espaço que se pretende ser o espelho de uma consciência cívica que louvará o que for bom (infelizmente tão raro) e criticará o que é mau. Em especial o que se passa neste país que é Portugal e que amo, mas também pelo que se passa por esse mundo.
Aqui poderá ser postado artigos que não serão da minha autoria mas devidamente identificados quando assim fora.
Aqui aceita-se debates desde que sejam com elevação e educação, podemos criticar e até dizer mal, mas não temos o direito de ofender
Aqui poderá ser postado artigos de jornais ou outros que não de minha autoria, mas devidamente identificados a fonte.


As poupanças dos portugueses estão a salvo, seja em que circunstancias for “.
Assim anunciou o Primeiro- Ministro José Sócrates Banco de Portugal
Aqui está uma notícia boa para todos os portugueses, pelo menos nos acalma mais e tranquiliza até quando é que não sei.
Que estas medidas nunca sejam necessárias, é o que todos os portugueses desejam efectivamente.
Esperamos que esta atitude seja verdadeira e que não fique só pelas intenções e palavras, que atitude dos governantes siga a velha máxima, primeiro cuidar dos vivos, depois dos mortos, Aqui e nestas circunstancias o governo deverá cuidar e salvaguardar o dinheiro das pequenas e médias poupanças, resolver a situação da crise, mas não ficar por aqui.
Todos os governantes por esse mundo foram (sou lírico) deveriam ir aos administradores e ex-administradores, ver as suas culpas , congelar-lhes as fortunas e obrigá-los a repor dinheiros indevidamente adquiridos.
Como apresentado nos EUA, e por toda a parte é o mesmo a AIG, falida , o estado investe milhões, os administradores passado uma semana estavam a gastar milhares numa estância de veraneio. Isto é que é vida. Quem terá coragem para isso??? Claro que esta situação só irá acontecer em sonhos.
Veio, também o governador de Portugal dizer que não há problemas com os bancos portugueses, o mesmo que não viu problemas no BCP- Millenium, o mesmo que aufere chorudo vencimento e qual de lá sair quer por certo ir acompanhado de grandes mordomias . Será que é de dar credito ao Sr Victor Constâncio.

O grande problema desta situação é que não são os pobres que vão pagar a crise, esses, já são pobres e pouco ou nada adiante. Os ricos esses, safam-se sempre, tem as empresas para aumentarem lucros, ou despedirem pessoal e recorrerem, ao Estado. A classe média essa é a grande vitima, através dos impostos, das dificuldades nos empregos, no custo de vida, que cada dia se degrada mais pois as condições de vida pioram, e com medo de perdem o pouco ou algum que tem, assim como o seu modo de vida e status vão sofrendo com tudo isto sendo as grandes vitimas.


Terminal: Governo diz que contrato com a Mota-Engil cumpre as regras
Prolongamento por 27 anos sem concurso

O Governo garantiu ontem a legalidade da concessão até 2042 do terminal de contentores de Alcântara à Liscont, empresa do grupo Mota-Engil que tem como presidente executivo o ex-ministro socialista Jorge Coelho. A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, explicou a ausência de um concurso público com o facto de não estar em causa a celebração de novo contrato, mas a alteração de um em vigor. Argumentos que não convenceram o PSD, que insiste que há não só uma "violação das regras" como um "claro favorecimento a uma empresa".
Transcrição do correiodamanha@news.xl.pt.

Empresa que produz o Magalhães A.J. Sá Couto acusada de fraude fiscal
Vai a julgamento, entretanto Ministro diz desconhecer, que não é relevante e empresa faz contratos com o estado com a agravante que para a produção dos computadores não ouve concurso publico, adjudicação directa, assim é os grandes negócios.
Às vezes parece que o crime compensa, haver vamos a acusação baseia-se num esquema que visava lesar o estado em milhões de euros

A mulher séria, não basta sê-lo, deverá também parece-lo

.....e assim vai o mundo

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Constituição portuguesa.Devemos conhecer

Querer alguns gostem ou não temos uma constituição apesar de não ser perfeita, é nossa é de todos os portugueses por igual.Quer seja agentes políticos, jornalistas, pessoas da comunicação, gente mais ou menos conhecida deverá ser igual ter os mesmos direitos que o cidadão anónimo ,e devemos todos sem excepção fazer prevalecer os nossos direitos. Exercer politica activa, como alguns gostam de citar somos a sociedade civil com vós.

Constituição da República Portuguesa

Princípios fundamentais
Artigo 1.º(República Portuguesa)

Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pesso
a humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

Artigo 2.º
(Estado de direito democrático)

A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.

Artigo 21.º
(Direito de resistência)

Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.

Artigo 26.º
(Outros direitos pessoais)

1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação.
3. A lei garantirá a dignidade pessoal e a identidade genética do ser humano, nomeadamente na criação, desenvolvimento e utilização das tecnologias e na experimentação científica.
4. A privação da cidadania e as restrições à capacidade civil só podem efectuar-se nos casos e termos previstos na lei, não podendo ter como fundamento motivos políticos.


Artigo 37.º
(Liberdade de expressão e informação)

1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.

Artigo 38.º
(Liberdade de imprensa e meios de comunicação social)

1. É garantida a liberdade de imprensa.

Artigo 41.º
(Liberdade de consciência, de religião e de culto)

1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável.
2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa.
3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer autoridade acerca das suas convicções ou prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não individualmente identificáveis, nem ser prejudicado por se recusar a responder.


Artigo 42.º
(Liberdade de criação cultural)

1. É livre a criação intelectual, artística e científica.
2. Esta liberdade compreende o direito à invenção, produção e divulgação da obra científica, literária ou artística, incluindo a protecção legal dos direitos de autor.

CAPÍTULO II
Direitos, liberdades e garantias de participação política
Artigo 48.º
(Participação na vida pública)

1. Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país, directamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos.
2. Todos os cidadãos têm o direito de ser esclarecidos objectivamente sobre actos do Estado e demais entidades públicas e de ser informados pelo Governo e outras autoridades acerca da gestão dos assuntos públicos

Excerto da Constituição Portuguesa, recomenda-se toda a sua leitura