quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ajudai os necessitados banqueiros

Já estamos todos a contribuir para os bancos, mas estes não facilitam a vida aos sues clientes, que agora os estão a amparar com os seus impostos.
As dividas que quem tem dificuldades, não baixam os juros, cobram as mesmas comissões ou mais, pagam-se da corresponderia que nos enviam, mesmo que com esta venha carregada de publicidade, continuam a informar mal os clientes conforme provou a Deco, O administradores não deixam de andar em carros de gama alta, de continuarem a fazer a mesma vidinha de antes, tudo com o beneplácito dos governantes, e quando já pensávamos em fazer uma colecta para os pobres banqueiros quando surge a noticias abaixo.
Quantas PME, podem gabar-se de terem lucros razoáveis, já para não falar dos números da banca e quantas são efectivamente ajudadas.
O governo preocupa-se com as grandes empresas, com os grandes investimentos (mesmo que estes passados uns poucos anos de mamarem na teta se vão embora) e não ajuda as PME ou apoios concretos ás famílias que desse apoio necessita, não como esmola mas como empréstimos sem altos juros.

Banca em crise ganha 3,3 milhões por dia
A crise financeira internacional não impediu a Banca portuguesa de conseguir 914 milhões de euros em lucros, o que dá uma média de 3,3 milhões de euros por dia até Setembro. Os principais grupos financeiros já apresentaram os resultados do terceiro trimestre de 2008 (o Banco Espírito Santo apresenta hoje os seus números) e o negócio da concessão de crédito, da captação de depósitos e da cobrança de comissões continua a crescer.
O principal impacto negativo da crise vem das aplicações bolsistas, actividades de corretagem e participações financeiras.
Ontem foi a vez de o Millennium e de o Santander Totta apresentarem resultados. O banco presidido por Carlos Santos Ferreira registou uma quebra superior a 64 por cento no resultado líquido, que se fixou em 142 milhões de euros (contra 403,7 milhões conseguidos em 2007). Para esta quebra contribuiu, em muito, a desvalorização da participação no BPI (o Millennium possui cerca de 90 milhões de acções do banco liderado por Fernando Ulrich e perdeu com estes papéis mais de 2002 milhões de euros). Trata-se de uma participação que está a penalizar fortemente os resultados do Millennium e em relação à qual o banco procura um comprador. Registou-se também perdas de mais 13 milhões noutros activos financeiros directamente relacionados com a instabilidade dos mercados de capitais.
No negócio bancário o Millennium registou uma subida de 13,2 por cento na concessão de crédito (em especial no crédito às empresas) que atingiu os 72,7 mil milhões de euros até Setembro, captando depósitos no valor de 66,8 mil milhões.
'Num ano que se espera não-recorrente' como o classificou Santos Ferreira, o presidente projectou as necessidades de financiamento do Millennium para o primeiro semestre de 2009 na ordem dos 4,7 mil milhões de euros e não afastou a hipótese de recorrer à facilidade de cedência de liquidez dada pelo Banco Central Europeu (BCE), 'que é diferente da linha de emergência concedida pelo BCE'. 'Segundo o meu conhecimento, ainda nenhum banco português recorreu à linha de emergência do BCE', disse Santos Ferreira. (Correio da manhã)

1 comentário:

Laurentina disse...

A esta corja eu punha-os a pão e agua a todos...e mesmo pão e agua já era demais.
Esta cambada só faz surgir em nós sentimentos de baixo nível e revolta, era pegar num aviãozinho e pulverizá-los a todos com xeltox.

Beijão grande