quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Nem tanto ao mar nem tanto á terra

Com tanta crise e ais crise devido aos bancos e não só chegamos ao ponto que todos conhecemos, o endividamento das famílias, das empresas e do estado faz-me lembrar tempos passados, outras mentalidades e outros valores.
Antigamente não havia telemóvel, não tínhamos computadores, não havia plasmas, carro quando era possível ter era um por família e já era muito e com mito esforço.
Mas não é só coisas que se pode considerar de luxo, ricos e pobres tem telemóvel e por vezes mais que um, as ligações não se procura economizar por tudo e por nada se exibe, todos querem ter os televisores tope de gama, o velhinho caixote não lhe pegam e querem exibir tal riqueza, computadores e Internet o próprio estado incentiva á sua utilização, veja-se a propaganda do “Magalhães” então carros cada casal quer ter um, o que se encontra muitas das vezes casa que possuem mais que um carro.
A juntar a todos estes encargos, é casa comprada, poucos procuram alugar.
Quem tem filhos pequenos é infantários, ATL, ou outras actividades a bem da criança
Antigamente pouco ou nada havia, as crianças contentavam-se com o pouco que tinham não havia Playstation, uma meia velha, uma bola de trapos e éramos felizes.
O mundo evolui para o bem e para o mal, criaram uma sociedade de consumo, alteraram valores morais, a honra deixou de ter valor o poder económico é rei
A aparência é mais importante que o conteúdo, e onde chegamos. Crise

Não podemos viver sempre na idade da pedra ou do passado,
Hoje já ninguém vive sem frigorifico, sem TV, sem muitas outras coisas, mas há valores que deverão ter-se em consideração mesmo quando não são valorizados, honra, respeito, honestidade, humildade, não dar um passo maior que a perna, já diziam os antigos, não se deixar enganar pela publicidade e facilidades apresentadas. Não á almoços grátis.
O consumismo é um gostoso veneno

Algumas coisas a não esquecerem, e que já me tinha dito a minha avó.
- Só possuirmos o que podemos ter, o dinheiro não estica.
- Se só gastar o que podemos, o dinheiro chegará.
- Não te endivides, facilidade hoje tormentos amanhã.
- Não gastas o que nos poder fazer falta.
- Cuidado, distingue o que é supérfluo e o que é essencial.
- Ninguém dá nada a ninguém e os bancos muito menos.
- Dos bancos, és tratado conforme a tua conta bancária.
- Dos bancos só podes esperar encargos e juros, emprestam hoje cobrem em dobro toda a vida.
- Se acreditarmos em nós, nas nossas possibilidades.
- Se não somos mais felizes, pelo menos vivemos com menos preocupações e de cabeça erguida.

E lembra-te… De que não acreditar nos políticos também ajuda, deles só recebes palavreado

Outrora os políticos eram poucos, (a maioria bem instalados na vida) as falcatruas e outras coisas pouco próprias existiam, muitas camufladas é certo, mas eram menos a comer e durante mais tempo. Hoje são mais e mais sôfregos, (muitos vindo do nada criaram um bom estatuo quó) pois o tempo pode ser curto e as falcatruas continuam com mais conhecimento, é certo também mais refinadas e quando na barra da justiça fica quase tudo em nada.

Chegou-se a este ponto crítico, grande parte por causa de politicas erradas, tanto no plano económico, e social, com a descridibilização dos políticos da incoerência das suas atitudes e posições.
O que foi feito na área de habitação e arrendamento, pouco ou nada.
Nos transportes, na ajuda ás pequenas e micro empresas, sempre a politica dos grandes dos poderosos das grandes empresas.

Agora arranjaram uns paliativos enganosos, vamos para o velho sistema de arrendamento, ajudar as PMEs a conta gotas, mas para a banca o dinheiro aparece, para as grandes obras de grandes empreiteiros parece que o dinheiro não falta.
Temos um OGE, que o governo diz maravilhas, a oposição só encontra defeitos, o povo aguarda e desespera, e a crise continua.

1 comentário:

vieira calado disse...

Pois é como diz:

Política de caca!

Um forte abraço.